MINHA AVÓ CLAUDETE DISSE.....
" Conversei com a minha avó Claudete e ela me disse:
Os avós da minha avó Claudete, que são meus tataravós vieram da Itália, da região da Ilha da Sardenha, um lugar muito bonito. Vieram tentar a vida no Brasil, que era uma das opções de progresso. Isto aconteceu logo após a abolição da escravatura no Brasil, em meados de 1890.
Os fazendeiros da região de Minas Gerais contratavam italianos para trabalharem nas roças de café, em lugar dos escravos. Mas eles não eram escravos, porque tinham contrato de trabalho com a fazenda.
Eram meeiros, ou seja, cada qual era dono de seu pedaço de terra e em troca cuidavam das roças de café, além de terem salário.
Passaram a morar na região de São João da Boa Vista, hoje sul de Minas conhecido como Poços de Caldas.
Uma das passagens engraçadas que minha avó me contou, foi que minha tataravó nunca tinha visto onça pintada e ela contava que ouvia os miados das onças na mata à caminho da fazenda onde iriam morar, ficavam com medo dos miados e de serem atacados pelas onças.
Lá eles formaram uma família, tendo 6 filhos brasileiros, todos trabalhando na roça.
Meu tataravô se chamava Januário Demuri e minha tataravó Elvira Demuri. Eles foram contratados como capatazes da fazenda do Barão de Mota Paz, um dos barões da região, onde eram respeitados por trazer a cultura de horta familiar.
Tanto que quando o barão morreu, vinha o seu fantasma para que meus tataravós tomassem conta da sua fazenda. A tataravó dizia que o fantasma era visto no meio do cafezal com uma lanterna na mão, e só sumia quando ela pedia para ele ir embora.
Os Barões todos, conheciam a família Demuri por isso, e outros casos que depois serão contados..."
Fui autorizada por Gabriela Reani Rodrigues Garcia , minha filha de 12 anos, a reproduzir seu texto na íntegra no site do Recanto das letras.
Aluna: Gabriela Reani Rodrigues Garcia
Entrevistada: Claudete Demuri Garcia (Avó)
3ª B – 24/08/06
" Conversei com a minha avó Claudete e ela me disse:
Os avós da minha avó Claudete, que são meus tataravós vieram da Itália, da região da Ilha da Sardenha, um lugar muito bonito. Vieram tentar a vida no Brasil, que era uma das opções de progresso. Isto aconteceu logo após a abolição da escravatura no Brasil, em meados de 1890.
Os fazendeiros da região de Minas Gerais contratavam italianos para trabalharem nas roças de café, em lugar dos escravos. Mas eles não eram escravos, porque tinham contrato de trabalho com a fazenda.
Eram meeiros, ou seja, cada qual era dono de seu pedaço de terra e em troca cuidavam das roças de café, além de terem salário.
Passaram a morar na região de São João da Boa Vista, hoje sul de Minas conhecido como Poços de Caldas.
Uma das passagens engraçadas que minha avó me contou, foi que minha tataravó nunca tinha visto onça pintada e ela contava que ouvia os miados das onças na mata à caminho da fazenda onde iriam morar, ficavam com medo dos miados e de serem atacados pelas onças.
Lá eles formaram uma família, tendo 6 filhos brasileiros, todos trabalhando na roça.
Meu tataravô se chamava Januário Demuri e minha tataravó Elvira Demuri. Eles foram contratados como capatazes da fazenda do Barão de Mota Paz, um dos barões da região, onde eram respeitados por trazer a cultura de horta familiar.
Tanto que quando o barão morreu, vinha o seu fantasma para que meus tataravós tomassem conta da sua fazenda. A tataravó dizia que o fantasma era visto no meio do cafezal com uma lanterna na mão, e só sumia quando ela pedia para ele ir embora.
Os Barões todos, conheciam a família Demuri por isso, e outros casos que depois serão contados..."
Fui autorizada por Gabriela Reani Rodrigues Garcia , minha filha de 12 anos, a reproduzir seu texto na íntegra no site do Recanto das letras.
Aluna: Gabriela Reani Rodrigues Garcia
Entrevistada: Claudete Demuri Garcia (Avó)
3ª B – 24/08/06