MÚCIO BOLIVAR E O PROGRAMA MATINAL TREM CAIPIRA

A divulgação da música rural em Minas Gerais tem entre seus grandes responsáveis senão o maior deles o animador e radialista Musso Bolivar. Esse grande artista na arte de reconhecer os caipiras e cantadores tem faro para buscar do fundo baú os melhores clássicos como é o caso de Léo Canhoto e Robertinho que ouço neste momento 06:22 "A música fofinha" e por cima reconhecer o que vem de joia como novidade levando o artista em alguns caso para a propria emissora em demostrações ao vivo como lá foram um dia O trio Parada Dura, Gino e Geno (no oinicio da carreira e depois) a Orquestra Minas e Viola, vicente Machado, Zé da Viola, Diogo Ramos, Fernado Viola Paulo Line e Patriota. Solevante e Soleni, só para não faltar a verdade e falar dos que lembro como ouvinte de cadeira. A cultura é que agrade a direção da Rádio Ínconfidência que não arreda o pé do escrito "BRASILEIRISSIMA" no nosso caso o gênero caipira e mais ainda no tato desse grande apresentador que dá chance a quem quiser mostrar seu trabalho como é o caso da dupla Roger e Ronan que tem executado uns repicados de viola que dá pra ver que eles vão além das nossas fronteiras mineiras (com os próprios pés) já que nas ondas da Rádio Ínconfidência via trem caipira chegaram ao mais recôndito sertão alegrando desde a gente simples até doutores amantes do gênero. E tem mais, o Musso sai lembrando de gente de tudo que é lado em diversas cidades em todos os estados, mandando aquele abraço que chega junto como café da manha e o cantar do carijo e não esquece de gente simples como a aparecida do Bairro São João Batista BH que chegou num encontro de violeiros que a gente sempre promove no mercado novo aqui em Belo Horizonte aos sabados de 10:00 as 14: horas e ela chegou dizendo que lá estava porque é fã do programa Trem Caipira e recebeu a recomedação do apresentador Musso Bolivar para ir lá ouvir os violeiros em ação ao vivo , no que já fomos lhe arrumando um lugar para sentar e mandamos pro preferência a música "Chalana" e foi tirada uma foto dela que está nas paredes do lugar para registro. Ela disse não tira a estação da inconfidência e tenho certeza que está ouvindo nesse momento 06:33 amúsica "Dona Jandira" deZico e Zeca. dois paulistas de Itamogi.

Assim, Aqui em Belo Horizonte, diariamente de 4:00 da manhã as 07:00 o trabalhador que madruga Brasil afora tem ainda no rádio como matar as saudades de sua terra ou manter contato com ela através da musica rural, Com audiência em toda américa latina via ondas do rádio e todo o mundo com o acesso a internet como estou ouvindo aqui agora. A Radio Inconfidência mantem fidelissimo aporte ao genero em tradicional estilo com qualidade impar. O passeio vai desde duplas e cantores rurais como Tonico e Tinoco, Serrinha e Zé do Rancho, Tião Carreiro e Pardinho, Mario Zan, Zilo e Zalo João Mulato e douradinho, Zico e Zeca, Tibagi e Miltinho, Joao Paulo e Daniel, Goiano e Paranaense, Inezita Barroso, Irmãs Galvão, Nalva Aguiar e uma infinidade de artistas caipiras de todo o gênero. Mas as atenções não são desviadas por isso dos cantores da nossa terra que fieis o gênero tem toda preferência dada pelo Musso que não deixa de levar duplas ao programa para apresentações ao vivo. É ligar pra ver. agora que encerro esse artigo 06 :44 ouço Zilo e Zalo, Se ligue e ouça RADIO INCONFIDÊNCIA 100.9 FM.

No começo de setembro de 2014 o programa perdeu uma hora para o estilo regional mineiro pelo que fiz o texto abaixo em solidariedade ao ouvinte Castro que chegou a ir na ouvidoria da Emissora asem sucesso e o programa a gora tem a vertente caipira apenas de quatro as seis da manhã ou seja perdeu espaço para outro gênero.

Caros amigos apreciadores do gênero sertanejo tradicional, temos no amigo ouvinte do trem caipira Roberto de Castro (programa matinal da Rádio Inconfidência) defensor combativo de parte do horário ora substituído no programa Trem caipira por um gênero cuja tradição é inquestionavelmente regional com agradável musicalidade, contudo outra vertente, de modo que faço coro ao que ele proclama porque nunca se quis defenestrar qualquer outro gênero que por sinal é bem-vindo. Mas claro fica que o novo repertório não será o mesmo. Assim não vamos mais ouvir algo que o gosto musical da gente pede e a menos que mudemos de emissora temos que mudar de gosto, passando a ouvir o que não é nossa praia. A programação pode mudar o gosto musical não.

Na verdade somos todos ouvidos a tal musicalidade, mas em horário e circunstâncias por nós escolhidos. Assim como a emissora escolhe o que ela vai oferecer aos ouvintes que no máximo agradam ou não remando quando a maré é boa e pulando fora do barco quando ele não vai te levar para lado que você quer ir. O coração da gente só pede o que queremos. Pela emissora e todos que realizaram tal mudança certamente não há contestação da nossa condição de ouvinte, na verdade apenas há uma vontade contrariada e só. Mas como fã do horário integral, me sinto esvaziado em uma hora nas manhãs diárias. É o que provavelmente aconteceu com o meu amigo fã do trem caipira Roberto de Castro. Sob a ótica de que ficaram duas horas, sim ficaram duas horas com divisão entre o tempo em que ainda se dorme e está acordando, e na fase melhor do programa veio a mudança. Cruel. Ninguém deve sequer contestar algo que nasceu com a gente tal e qual a escolha de um clube de futebol, tal e qual a religião, ou mesmo qualquer outro programa. E o programa é a nossa cara. Concordar ou discordar não faz a menor diferença, mudou e pronto. , mas todos sabemos que próprio apresentador não gostou ideia. E dos ouvintes antigos também desconheço quem concorda com ela. Se Ampliou a audiência ótimo. Nunca foi levado em conta por nós ouvintes a audiência que deve sim ser uma preocupação comercial da emissora, apenas a satisfação de saber dos caipirões velhos e acredite esquecidos de muitas outras emissoras pelo Brasil afora. Mas como disse um amigo o qual equivocadamente questionei e até lhe pedi desculpas passamos por constantes mudanças. E creio que vou demorar um pouco mais para acostumar a essas. A música do roceiro, do homem do campo é a música rural ela que entrou também pelo meios urbanos e nos atingiu aqui na capital. Lembro-me do primeiro cebolão comprado em tenra idade, e depois diversos outros. Alguns, os tenho aqui em casa e escuto ainda, saio para violadas e respiro a música rural, visitei Coromandel, Ouro fino, Pratânia, Botucatu, São Manuel, berço de sertanejos antigos Ouço artistas diversos, e no meu caso o horário reduziu para uma hora porque me levanto às cinco. E no horário da mudança vou ouvir caipira sim se não aqui que seja acolá. Pelo que, não há ofensas nem qualquer discordância ao gênero adotado no novo horário de seis as sete. Apenas estamos tristes porque deixamos de ouvir na parte mais nobre do programa aquilo que gostaríamos, Mas está feito. Somos pacificamente cordatos mas fica ao amigo Castro, meu apoio solidário: quem quiser abandonar o barco que abandone mas essa e minha bandeira. Quero todas as outras no mastro da vitória, mas não posso para isso deixar a minha, a nossa, a do sertanejo tradicional longe do vento que irá fazê-la flamular.