Escrevo minha vida simples
Para meu futuro ter graça
E não me arrepender dos atos
E nem ser lembrada como uma fraca!

 
Vivo meus dias dentro do impossível
Apaixono-me sempre pelo errado
E distancio todos os acasos...
Para sofrer menos, e eis que desabo!

 
Não busco perfeição de mim,
Sou a mais imperfeita das mulheres
Que deseja apenas cumplicidade
Quando me diz querer-me bem!
 
O corpo é minha morada ardida...
Onde emolduro minha alma inquieta
Tenho também a boca maldita
E mãos que descrevem pensamentos doloridos
Enquanto lágrimas escorrem escondidas!

 
Não há fotos antigas que me protegem
Longe de ter um corpo a “La paz”
Mais admiro minhas sinuosas curvas
Em reflexo de mulher normal
Que tenta ser somente amada
Sem fantasias no final...