Amor e Ódio sentimentos entrelaçados
Ambos seduzem nobres almas vagantes
Escondendo-se em desejos repugnantes
Mais que faz do corpo sentir desejo
Pelo sentimento oposto!
 
São brincadeiras bobas de gente tolas,
Esconde-esconde, quero-não-quero
Um pouco de “Cu Doce”
E se ganha o brilho que tanto se espera!
 
Os “Nãos” que viram “Sins”
As palavras malditosas jurando nunca
E de repente se vê exposta
Na cama de quem ontem dizia “fedores?”
 
Tudo era atenção necessária
Perseguição amada...
A mesma mão que dizia nunca tocar
Na pele de quem se dizia adorar
Já tirou infinitos gozos ardentes
Em um dia de sol quente!
 
Ódio e Amor se confundindo desejos
No peito de nobres almas que buscam
Apenas satisfazer anseios...
Experimentar emoções passageiras
E beijar a boca da alma que um dia feriu!
 
Amor e Ódio se confundem...
Quando nobres almas se fundem,
Guspindo na pele que ontem enojava
Para lamber a saliva e beijar
Em lençóis de cru algodão
Ferindo a pele realizando-se
Em poder de ouro!
 
Não é ódio não...
É querer sempre atenção!
 
Talvez por isso não ame ninguém...
Nunca odiei alguém...
Até mesmo que me fez sofrer,
Hoje meu sorriso é liberto sem ser!
 
Amo quem me ama...
E aqueles que me odeiam,
Que se recolham a sua insignificância!