JUVÊNCIO ARAÚJO FIGUEREDO

Poeta, jornalista e promotor público catarinense nascido em Nossa Senhora do Desterro, atualmente Florianópolis. Os biógrafos divergem quanto ao ano de nascimento, uns apontam 27 de setembro de 1864, outros 1865. Faleceu em Florianópolis em 6 de abril de 1927, após viver alguns anos no Rio de Janeiro. Um dos mais importantes poetas catarinenses do século 19, contemporâneo (e amigo) de Cruz e Sousa, Virgílio Várzea, Santos Lostada e Horácio de Carvalho, grupo de beletristas. Iniciou sua vida como tipógrafo, passando posteriormente a colaborar em vários jornais, tanto de sua terra como de outros pontos do país. Foi fervoroso militante partidário (Partido Liberal Catarinense). Deixou obra volumosa, em que se destacam “Madrigais” (1888), “Ascetério” (1904) e “Praias de Minha Terra” (1927), e “Novenas de maio”. Fez parte da Academia Catarinense de Letras, onde ocupava a cadeira de número 17. No exercício de funções públicas, foi promotor público, secretário da Municipalidade, em São José, e elevado ao cargo de secretário da Assembléia Legislativa, em Florianópolis. Foi médium e conselheiro, divulgador da Doutrina Espírita e da literatura espírita, esteve sempre a serviço do próximo. Há uma Rua em São Paulo com seu nome, no bairro de Perus, e também em Florianópolis, no centro próximo ao Teatro Álvaro de Carvalho.

(*) Araújo Figueredo é meu patrono na ACademia de Letras de Biguaçu/SC;

(**) A outra biografia publicada, anteriormente, Francisco Wollinger é meu bisavô e patrono na Academia de Letras de Governador Celso Ramos