UM POUCO SOBRE MIM
QUEM SOU:
Sou Angela Regina Ramalho Xavier, nasci em Nova Esperança, no Estado do Paraná, mas sou maringaense de coração, pois aqui vivo desde os 02 anos de idade.
FILIAÇÃO:
Meus pais são Inácio Ramalho Xavier (in memorian) e Lucinda Leite Ramalho, ambos paraibanos, nascidos em Patos e Teixeira, respectivamente.
FORMAÇÃO:
Sou formada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá e pós-graduada em três áreas: Educação Infantil, Educação Especial e Pedagogia Hospitalar. Atualmente sou Pedagoga de um Programa de Escolarização Hospitalar, num hospital público em minha cidade.
FORMAÇÃO TÉCNICA:
Fiz um curso técnico de Redator Auxiliar, com duração de 03 anos, que me proporcionou uma base sólida de conhecimentos no campo literário, além da capacitação para a escrita. Ainda nesse curso, tomei gosto pela poesia, aprofundando-me no estudo das obras de Fernando Pessoa, Drummond, Vinícius e Pablo Neruda, entre outros.
EXPERIENCIA PROFISSIONAL:
Ao longo da vida, profissionalmente desempenhei as funções de Professora; Orientadora Educacional, Diretora de Escola e Coordenadora Pedagógica.
INTERESSE PELA ESCRITA:
De pequena, sempre via meu pai lendo e tinha muita curiosidade em saber o que havia de interessante naqueles livros. Algum tempo depois, já na escola, minha professora pediu para fazer uma redação com o tema "mãe". Eu devia ter uns 8 a 9 anos, mais ou menos. Lembro-me que fiz a redação e foi um sucesso. Lá em casa, o texto foi passando de mão em mão e todos riam muito. Também comentavam que a pontuação estava perfeita. Nesse dia percebi que levava jeito para a coisa.
PRIMEIROS ESCRITOS:
Com 12 anos eu já tinha um caderno de poesias. Lembro-me perfeitamente dele. Era um caderno de capa verde, de um material que parecia acetinado. Bem no centro da capa, em alto relevo, uma rosa vermelha, muito bonita. Ali registrei minhas primeiras poesias. Caprichava na métrica e nas rimas. Lembro-me que guardava esse caderno como um tesouro. Já adolescente, tinha muita vergonha de mostrar o que escrevia para as pessoas.
INTERESSE PELA LEITURA:
A curiosidade pelos livros vem desde pequena, mas no último ano da faculdade, tive que deixar o emprego para poder concluir as horas de estágio previstas no curso. Nessa época, participei de um teste seletivo para uma vaga de auxiliar de biblioteca. Essa atividade me serviu como uma luva, pois era só meio expediente e dava para conciliar estágio, faculdade e trabalho. Foi um período dos mais gratificantes, pois quando o movimento era fraco na biblioteca, eu mergulhava fundo nas leituras.
CONTINUIDADE DOS ESCRITOS:
O caderno de poesias não durou muito. Logo, todas as suas páginas, (frente e verso), estavam completamente preenchidas pelos poemas.Tive que me organizar de outra forma. Comprei então uma pasta preta, dessas de arquivo, com uma grande quantidade de plásticos para armazenar os textos. Lembro-me que essa pasta, até os meus 23 a 25 anos, estava abarrotada. Calculo que eu deveria ter, ao todo, aproximadamente uns 350 a 400 poemas. Nessa época, eu tinha produzido o suficiente para publicar uns 04 livros.
FIM TRÁGICO DA PASTA DE POEMAS:
Um belo dia, emprestei a pasta com todos os meus poemas para uma amiga. Ela queria impressionar o namorado, copiando uns poemas para enviar ao rapaz, como se fosse a autora dos mesmos. Deixei a pasta com ela o tempo suficiente para que fizesse a leitura e escolhesse os poemas que mais lhe interessassem. Como eu a considerava uma pessoa de confiança, acreditei que a pasta estivesse em boas mãos. Um belo dia fui até o seu apartamento em busca da pasta. Para minha tristeza, ela ficou horas e horas revirando uma prateleira cheia de papéis, sem encontrá-la.
Eu fui ficando nervosa, ela também até que exausta, confessou que, dias antes de eu aparecer, ela havia feito uma limpeza na tal prateleira e jogado fora muita coisa e que talvez, no meio de tudo o que descartou, a pasta tivesse ido junto, por engano. Chorei dias seguidos, inconformada.
DESMOTIVADA, PAREI DE ESCREVER:
O triste fim dos meus escritos fez com que eu perdesse a vontade de escrever por muitos anos. O sonho de publicar um livro também foi deixado de lado, pois não havia mais o que publicar. Somente um motivo muito forte me levaria de novo a escrever.
Isso aconteceu quando estava no 5º mês de gestação, numa das viagens que fiz para Curitiba, a trabalho. Escrevi a lápis, numa folha de sulfite, um poema para o meu filho. Esse poema, guardo comigo até hoje.
UMA VEZ PAIXÃO, SEMPRE PAIXÃO:
Voltei a escrever de forma bastante despretensiosa, quando descobri, no Orkut algumas comunidades de poesias. Nessas comunidades experimentei um jeito novo de compor poemas de forma coletiva. Eu fazia um verso e a pessoa seguinte dava continuidade à trova, ou alguém dava o tema e quem entrasse em seguida deveria fazer a trova com aquele tema e assim por diante. Era bastante dinâmico e saiam trovas muito boas.
A DESCOBERTA DO RECANTO:
Das comunidades de poesias, praticamente fui "levada" a conhecer o Recanto das Letras. Sempre lia alguém avisando: "postei poema novo no Recanto, leiam, opinem!" e em seguida havia o link para ler o tal poema. Assim, entrei para ler alguns poemas e achei aquilo tão bom que me entusiasmei a escrever novamente e acabei ficando.
Hoje posso dizer que já recuperei os poemas perdidos, pois tenho textos suficientes para escrever de 3 a 4 livros. Para minha segurança, salvo-os todos em cd. Não vou mais permitir que eles se percam.
ENFIM, MEU PRIMEIRO LIVRO:
Meu primeiro livro "Palavras Pedem Passagem" saiu em 2010, pela Editora LivroPronto (SP) e foi exposto na Bienal Internacional do Livro de São Paulo (2010). Rapidinho fiz o segundo livro "Poeminhas Dedicados" também com a LivroPronto. Os dois livros sairam tão próximos um do outro, que em minha cidade lancei os dois de uma vez só.
Atualmente está no prelo meu terceiro livro, o primeiro no gênero de crônicas. Ao mesmo tempo, estou organizando o quarto livro (o terceiro no gênero poesia).
Em fevereiro de 2012, recebi em Curitiba o Prêmio Literarte de Cultura 2012 (foto) pelo reconhecimento do trabalho que realizei no campo da literatura, nos últimos 05 anos.
Obrigada LITERARTE!
Obrigada a todos os meus leitores!
Foto: Eu, com o diploma e Troféu "Prêmio Literarte de Cultura 2012"
QUEM SOU:
Sou Angela Regina Ramalho Xavier, nasci em Nova Esperança, no Estado do Paraná, mas sou maringaense de coração, pois aqui vivo desde os 02 anos de idade.
FILIAÇÃO:
Meus pais são Inácio Ramalho Xavier (in memorian) e Lucinda Leite Ramalho, ambos paraibanos, nascidos em Patos e Teixeira, respectivamente.
FORMAÇÃO:
Sou formada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá e pós-graduada em três áreas: Educação Infantil, Educação Especial e Pedagogia Hospitalar. Atualmente sou Pedagoga de um Programa de Escolarização Hospitalar, num hospital público em minha cidade.
FORMAÇÃO TÉCNICA:
Fiz um curso técnico de Redator Auxiliar, com duração de 03 anos, que me proporcionou uma base sólida de conhecimentos no campo literário, além da capacitação para a escrita. Ainda nesse curso, tomei gosto pela poesia, aprofundando-me no estudo das obras de Fernando Pessoa, Drummond, Vinícius e Pablo Neruda, entre outros.
EXPERIENCIA PROFISSIONAL:
Ao longo da vida, profissionalmente desempenhei as funções de Professora; Orientadora Educacional, Diretora de Escola e Coordenadora Pedagógica.
INTERESSE PELA ESCRITA:
De pequena, sempre via meu pai lendo e tinha muita curiosidade em saber o que havia de interessante naqueles livros. Algum tempo depois, já na escola, minha professora pediu para fazer uma redação com o tema "mãe". Eu devia ter uns 8 a 9 anos, mais ou menos. Lembro-me que fiz a redação e foi um sucesso. Lá em casa, o texto foi passando de mão em mão e todos riam muito. Também comentavam que a pontuação estava perfeita. Nesse dia percebi que levava jeito para a coisa.
PRIMEIROS ESCRITOS:
Com 12 anos eu já tinha um caderno de poesias. Lembro-me perfeitamente dele. Era um caderno de capa verde, de um material que parecia acetinado. Bem no centro da capa, em alto relevo, uma rosa vermelha, muito bonita. Ali registrei minhas primeiras poesias. Caprichava na métrica e nas rimas. Lembro-me que guardava esse caderno como um tesouro. Já adolescente, tinha muita vergonha de mostrar o que escrevia para as pessoas.
INTERESSE PELA LEITURA:
A curiosidade pelos livros vem desde pequena, mas no último ano da faculdade, tive que deixar o emprego para poder concluir as horas de estágio previstas no curso. Nessa época, participei de um teste seletivo para uma vaga de auxiliar de biblioteca. Essa atividade me serviu como uma luva, pois era só meio expediente e dava para conciliar estágio, faculdade e trabalho. Foi um período dos mais gratificantes, pois quando o movimento era fraco na biblioteca, eu mergulhava fundo nas leituras.
CONTINUIDADE DOS ESCRITOS:
O caderno de poesias não durou muito. Logo, todas as suas páginas, (frente e verso), estavam completamente preenchidas pelos poemas.Tive que me organizar de outra forma. Comprei então uma pasta preta, dessas de arquivo, com uma grande quantidade de plásticos para armazenar os textos. Lembro-me que essa pasta, até os meus 23 a 25 anos, estava abarrotada. Calculo que eu deveria ter, ao todo, aproximadamente uns 350 a 400 poemas. Nessa época, eu tinha produzido o suficiente para publicar uns 04 livros.
FIM TRÁGICO DA PASTA DE POEMAS:
Um belo dia, emprestei a pasta com todos os meus poemas para uma amiga. Ela queria impressionar o namorado, copiando uns poemas para enviar ao rapaz, como se fosse a autora dos mesmos. Deixei a pasta com ela o tempo suficiente para que fizesse a leitura e escolhesse os poemas que mais lhe interessassem. Como eu a considerava uma pessoa de confiança, acreditei que a pasta estivesse em boas mãos. Um belo dia fui até o seu apartamento em busca da pasta. Para minha tristeza, ela ficou horas e horas revirando uma prateleira cheia de papéis, sem encontrá-la.
Eu fui ficando nervosa, ela também até que exausta, confessou que, dias antes de eu aparecer, ela havia feito uma limpeza na tal prateleira e jogado fora muita coisa e que talvez, no meio de tudo o que descartou, a pasta tivesse ido junto, por engano. Chorei dias seguidos, inconformada.
DESMOTIVADA, PAREI DE ESCREVER:
O triste fim dos meus escritos fez com que eu perdesse a vontade de escrever por muitos anos. O sonho de publicar um livro também foi deixado de lado, pois não havia mais o que publicar. Somente um motivo muito forte me levaria de novo a escrever.
Isso aconteceu quando estava no 5º mês de gestação, numa das viagens que fiz para Curitiba, a trabalho. Escrevi a lápis, numa folha de sulfite, um poema para o meu filho. Esse poema, guardo comigo até hoje.
UMA VEZ PAIXÃO, SEMPRE PAIXÃO:
Voltei a escrever de forma bastante despretensiosa, quando descobri, no Orkut algumas comunidades de poesias. Nessas comunidades experimentei um jeito novo de compor poemas de forma coletiva. Eu fazia um verso e a pessoa seguinte dava continuidade à trova, ou alguém dava o tema e quem entrasse em seguida deveria fazer a trova com aquele tema e assim por diante. Era bastante dinâmico e saiam trovas muito boas.
A DESCOBERTA DO RECANTO:
Das comunidades de poesias, praticamente fui "levada" a conhecer o Recanto das Letras. Sempre lia alguém avisando: "postei poema novo no Recanto, leiam, opinem!" e em seguida havia o link para ler o tal poema. Assim, entrei para ler alguns poemas e achei aquilo tão bom que me entusiasmei a escrever novamente e acabei ficando.
Hoje posso dizer que já recuperei os poemas perdidos, pois tenho textos suficientes para escrever de 3 a 4 livros. Para minha segurança, salvo-os todos em cd. Não vou mais permitir que eles se percam.
ENFIM, MEU PRIMEIRO LIVRO:
Meu primeiro livro "Palavras Pedem Passagem" saiu em 2010, pela Editora LivroPronto (SP) e foi exposto na Bienal Internacional do Livro de São Paulo (2010). Rapidinho fiz o segundo livro "Poeminhas Dedicados" também com a LivroPronto. Os dois livros sairam tão próximos um do outro, que em minha cidade lancei os dois de uma vez só.
Atualmente está no prelo meu terceiro livro, o primeiro no gênero de crônicas. Ao mesmo tempo, estou organizando o quarto livro (o terceiro no gênero poesia).
Em fevereiro de 2012, recebi em Curitiba o Prêmio Literarte de Cultura 2012 (foto) pelo reconhecimento do trabalho que realizei no campo da literatura, nos últimos 05 anos.
Obrigada LITERARTE!
Obrigada a todos os meus leitores!
Foto: Eu, com o diploma e Troféu "Prêmio Literarte de Cultura 2012"