Quem sou eu?

Quem sou eu? Sou uma mulher esquizofrênica que de mulher passei a menina filha de Claudete Troiano, minha mãe quem me criou disse na Chapada em Cuiabá quando estava a passeio que fez um aborto da sua primeira filha e não pode mais ter filhos e mesmo assim nascemos de sua barriga três, Délice, Eu e João.

Acho que cansei em dizer que sou a famosa estilista que fez moda, porque para usar isso para tirar proveito meus irmãos se interessam em saber que tenho fama para tirar proveito próprio eles lembram quando não continuam a me maltratar ou me maltratam por causa disso? Achando que cuidar de uma pessoa é só dar ração ou o de comer, cuidar inclui para mim, carinho e amor e dedicação e atenção e comprar roupas e calcados coisas também de uso pessoal e profissional de escola e de universidade.

Sei que posso estar sendo vista como uma mulher que se faz de vitima que é louca da esquizofrênica mais não tenho culpa de ser um gênio, de ter tentado provar doenças coisas que consegui mais mesmo explicando minha vida pessoal apagando meu arquivo na frente daquele homem para ele recuperar o que escrevi e não apaguei totalmente, percebo que nem tentando ou explicando minha vida pessoal escapo de ser a louca?

Sinto que tenho conquistado meus espaços nas artes, na literatura, na música agora como cantora, mais o que vejo é o preconceito ainda existente em me considerar uma esquizofrênica.

Dizem que quem tem fama não sofre preconceitos e está equivocados uma mulher que desde criança como eu que sempre teve seu espaço por ser bonita sofre muito em tentar espaço na área da literatura e das artes, ou em qualquer outra área que use o cérebro porque poucas ou nenhumas mulheres bonitas pensam, e pensar inclui lutar por que acredito, hoje sou vista como uma menina porque sou filha da Claudete e não tenho 31 anos, tenho fama de fazer moda sempre, mais não tenho o sucesso de me ver independente sem depender de ninguém embora tenha minhas teorias na educação, na medicina, nas artes, etc... Sei que ganhei o improvável ser uma menina que nunca fui vista como uma pelo fato deu fazer moda sempre, sempre fui vista como mulher.

Grata pela atenção

Thais Brasil Coelho

Thais Brasil Coelho
Enviado por Thais Brasil Coelho em 23/12/2008
Código do texto: T1349835
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