CANTO RIVAL

Nos meus contos canto /
A beleza, a saudade a tristeza /
A vontade de chorar/
A maldade bem marcada /
Nos meus contos/
Já cantei, o meu amigo /
Inimigo já ousei/
Já marquei um belo xis /
Nas passagens que armei/
Questionei vários contestes /
De teses que nem sei/
Inventei tanta mentira /
Inverdade eu ousei/
Já marquei na minha vida /
O meu maior rival/
Que foi bem temida /
Até quem sabe normal/
E fali diversas vezes /
Naquele papo formei/
Discuti sem saber /
A conversa do jornal/
No meu canto uso prosas/
Até rosa já falei/
Até do anormal;/
Da historia de atriz/
Formei um angulo reto/
Daquela bissetriz/
No meu canto, quando canto/
O absurdo e formal/
A história mal contada/
A vida do animal/
Quando passo pela praça/
Escrevo em meu canto/
E nego que escrevi/
Tenho medo de afirmar/
Que no meu canto, eu/
Já fiz da vida um altar/
luiz machado
Enviado por luiz machado em 18/12/2008
Código do texto: T1341586