Danças Circulares – Capítulo 1

Quero compartilhar a experiência que tive no final de semana . Sobre amizade, amor, respeito, superação e muitas outras coisas boas ,que acredito, nem caberão nestas linhas.

Tentarei ser breve e certeira na mensagem que quero lhe transmitir. Antes de falar sobre o meu final de semana, precisarei situa-lo melhor para que o contexto não se perca. Há algum tempo, e bota tempo nisso, enfrento um problema que se chama Síndrome do Pânico. Certamente, você já ouviu falar sobre, portanto, não vou me estender em explicações científicas. Caso queira saber mais, existe um trabalho na área E-books do meu site com algumas informações. Você, também, poderá consultar sites que tratam do assunto.

Após um longo período sem crises, bastaram algumas situações de perda(morte) e estresse para recomeçar o ciclo. Elas começaram a aparecer de forma mais intensa e frequente (é uma sensação insuportável). Após a crise, vem a sensação de impotência, cansaço, desesperança, e o pior : medo de ter a crise novamente. Assim, começo a evitar lugares e situações que ofereçam “ameaças”(que me lembrem as crises anteriores). Preciso estar onde me sinta segura e amparada. Comecei, então, a me privar de viagem, cinema, bate-papo com amigos, lugares desconhecidos, provas e aulas da faculdade, a vida foi ficando uma bagunça e eu me sentindo cada vez mais perdida e desconectada.

Eis que chegou meu dia “D”! As Danças Circulares me levariam às montanhas de Minas...
 
Meses atrás assumi o compromisso de que iria focalizar (voluntariamente) uma oficina de Danças Circulares no 8º Encontro Nacional de Jovens, da Sociedade Brasileira de Eubiose.

Aqui, começou o meu dilema : ir ou não ir?