Maconha? Não. Renil? Ufa!

Maconha? Não. Renil? Ufa!

Final de semana cidade praiana, pra ser mais exato, Rio das Ostras.

Resolvi viajar para casa de um grande amigo. Chegando lá falei com todo mundo, e eu ele o primo,resolvemos ir à praia. Naquela época não podia faltar um baseado ou maconha.

A água estava deliciosa, a espuma no meu corpo me passava tranqüilidade.

Sem demora e perca de tempo resolvemos acender o baseado (maconha).

Na verdade eu estava a fim de fugir um pouco desse mundo, responsabilidades, amores, tristezas, mãe e pai. Essas coisas que jovens sempre reclamam.

Meu Deus! Disse eu. Estou muito doido. Vou contar um segredo. A maconha sempre me excitava.

Droga! E agora? Foi assim que eu me senti quando percebi que meu amigo ficou muito doido alucinado. Se ele chegar assim em casa a mãe dele vai nos matar.

Ele disse que estava bem e muito feliz, só não conseguia ficar de pé.

As horas passaram e ele não melhorava e estava falando coisa com coisa. __Se a mãe dele descobrir ela com certeza contarão para minha. O que eu vou fazer? Pensei logo.

Ele resolveu que estava bem e que queria ir embora, mas ele estava pálido, com o rosto quase branco. Eu disse para ele esperar ficar com a cor normal se não ela iria descobrir. Mas nada o convencia. É mais um dos sintomas da maconha. Ele estava se sentido corajoso e que nada iria dar errado.

Então vamos. Eu disse.

Eu já fumava maconha há muitos anos. Eu conseguia enganar minha mãe, a mãe dele não seria nenhuma dificuldade pra mim.

Chegamos a casa. Ela tinha feita uma bela mesa de café da tarde com tudo que alguém podia imaginar. Eu estava com fome de cinco mendigos, e ele e o primo também.

Eu pedi que assim que ele chegasse que fosse logo para o banheiro tomar banho talvez ele melhorasse.

Oi tia. A praia estava ótima eu disse.

Ele pegou a toalha e colocou-a no rosto disfarçando e ela por enquanto não havia percebido.

Enquanto ele tomava banho eu e ela estávamos conversando e tomando café. Lógico que de mim ela não descobriria nada. Eu tinha certeza.

Eu sempre fui o tipo de amigo que toda mãe achava que era uma boa companhia para o filho. Na verdade eu não fumava muita maconha só os finais de semana. E por ser muito comunicativo e sempre gostei de conversar com pessoas mais velhas.

Meu amigo saiu do banheiro e veio com agente tomar café.

Ai, ai, ai. Pensei. O rosto dele ainda estava pálido ele não estava se sentido muito bem ainda. Quando de repente!

Que isso meu filho! Ela exclamou com uma voz de insatisfeita com algo.

Porque seu rosto esta assim?

Agora eu to ferrado ela percebeu e vai nos matar. Pensei

Ao invés dele disfarçar melhor o danado ficou mais pálido ainda de nervoso. Ele não sabia o que fazer e me olhou quase que pedindo socorro.

Ah, eu já sei. Pronto ela descobriu. Estou ferrado. Pensei

Ah, já sei você esta usando... O MEU RENIL.

Ele olhou pra ela sem acreditar que conseguiu escapar dessa. É claro rosto pálido, ou branco claro, limpo então RENIL.

Ele deu um sorriso concordando que ela descobriu.

Rapidamente também concordei e disse que ela havia descoberto tudo. Foi muito engraçado.

Lógico que eu iria saber olha o rosto dele. Esta branquinha. Disse ela. Malandro. Vai comprar um pra você também é muito caro ta? Olha só Rodrigo está branquinho né?

Ta mesmo. Eu disse.

Quem diria que eu e ele e o primo iríamos ser salvo por um RENIL. UFA que susto que levei.

Bom, muito tempo passou e minha mãe nunca descobriu que eu fumei maconha. Nem meu pai que Deus o tenha. Hoje não fumo mais. Agora sou de Deus. É realmente. Um servo de Deus. Larguei essa vida. Hoje sou viciado em Deus.

02/10/08 18h40min

Rodrigo campelo
Enviado por Rodrigo campelo em 11/10/2008
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