YANOÂ
Nau..
Pinguinho, pinguinho, toc.toc.
Na partida da chegada da vida,
sorvo a chama do luar.
E nas mãos de quem amo, bato
o tambor do encanto, pranto, canto
a navegar.
Ya No Â, o que sou...
Sem definir eu me defino,
como índio menino, neste
desatino vou brincar.
E quem sabe eu siga em frente,
diferente do que sou.
Procurando um sentido
pra meus ouvidos calar.
E abro a porta do infinito,
no meu grito vou amar.
Na chuva que bate na relva da terra,
da àgua que corre em direção ao mar.
YANOÂ...
Em barquinho de papel
vou te encontrar.