Um pouco de mim.......

O que vou dizer não tem nada a ver com religião, com pragmatismo, com paradigmas a seguir, com evangelização, mesmo porque aos 14 anos de idade quase fui excomungada por um padre da igreja católica , num confessionário, ao questionar porque deveria estar me confessando com um ser humano igual a mim, ao invés de me dirigir a Deus sem intermediários.

Tem haver sim, com uma busca constante a respostas de questões que me faço há tempos, em busca de algo mais forte, uma razão do porque vivemos, para que vivemos.....

Essas coisa que se seguem são resultados de vivência, experiências, leituras e conclusões que tirei, não definitivas, pois aprendi que a vida é uma dinâmica, que devemos estar abertos a mudanças, e que essas ocorrem; portanto devemos procurar apreender o máximo que pudermos. Experiências são mais fortes que crenças. Tenho treinado muito....compreensão plena é um processo continuo e gradual, é fundamental empreender a vida com a parte lógica e racional da mente. As crenças podem ser alteradas pelo poder e efeito da experiência pessoal. O importante é manter a mente aberta; compreender que a vida vai além das aparências. A vida ultrapassa nossos cinco sentidos. Ser receptivo a novos conhecimentos e experiências. Nossa tarefa é aprender, nos tornarmos divinos através do conhecimento. O que realmente temos de real são nossos comportamentos, nossos atos, nossos pensamentos, nosso conhecimento. Devemos nos amar, e olha que foi duro eu chegar a isso.....e tenho me amado pouco......Felicidade não é um objetivo é um meio. A felicidade se baseia na simplicidade. Equilíbrio e harmonia são bases da sabedoria.

Brian Weiss diz.....Só em comunidade, envolvidos em relacionamentos e servindo ao próximo, é que seremos capazes de verdadeiramente compreender toda a amplitude de energia do amor.

Nosso progresso não é linear... O conhecimento intelectual, facilmente adquirido, deve ser transformado em emocional; ocorrendo essa transformação, ela se fixa para sempre. Sem ação , o conceito míngua para sempre e desaparece. Aprendi que ao me relacionar com as pessoas , não devo olhar somente o ser transitório, tenho que olhar através da alma. Uma série de conceitos nos foi passado erroneamente, como o conceito de liberdade. Esta, é independência, de amarras , de obrigações de atingir determinados resultados, das opiniões e expectativas alheias. Independência significa por fim a dependência em relação a uma pessoa ou coisa, amor não tem nada a ver com dependência.

Esta frase me fez pensar ......"quando vc olhar nos olhos de outra pessoa, e de mais outra, e vir a própria imagem de sua alma retribuindo o olhar, então você saberá que atingiu um outro nível de consciência.

Devemos confiar nas nossas intuições, nossa sabedoria intuitiva, porém não confundir com desejo.

Compartilhar pequenas emoções, dizer sem medo as coisas agradáveis que vem do fundo do coração, treinar uma comunicação livre e aberta.

Segure a mão do outro com carinho.....todos nós precisamos de dar e receber amor.

Precisamos colocar de lado nosso ego e orgulho, deixar fluir a nossa verdadeira alegria. Não temos necessidade de grandes acontecimentos para sermos felizes, eles estão nas pequenas coisas do dia a dia. No sorriso recebido, dado, no calor do sol....na beleza das flores, na voz de uma criança.....

Saúde emocional, pré requisito para a felicidade não tem haver em encontrar a pessoa certa, mas em ser a pessoa certa.

Abrir o coração é fundamental não só para a qualidade de vida, como também para o tempo de vida...Solidão e isolamento aumentam o risco de morte prematura.

Temos medo, ele é nossa defesa do ego......medo de sofrer humilhação, constrangimento, desvalorização, zombaria, medo de derrota, medo de conquistar nosso próprio espaço. Quando compreendemos isso, fica mais fácil se conhecer. Quando bloqueamos nossas emoções e sentimentos, nos tornamos incapazes de entender a fonte de nossos sofrimentos, as vulnerabilidades e medos. Não conseguimos nos curar, deixamos de ser uma pessoa inteira. Medo é desperdício de energia. Felicidade é um estado interior, erramos ao procurar fora de nós , nos outros, ela é responsabilidade nossa....o que devemos fazer sim , é dividir alegria com os outros, nos relacionamentos, através dos apoios.

Há um tipo de violência mais sutil que inflige danos maiores que os físicos, e fazemos isso com nós mesmos. É a violência de nos fecharmos, deixarmos o medo dirigir nossas atitudes.

Estou aprendendo aos poucos a conhecer meus medos, a assumir que os tenho, aprendendo a me abrir, a me relacionar, e tenho sofrido menos. Muitas das minhas doenças físicas vieram do meu estado de tristeza, só que vou virar a mesa.

Quando passo isso para você, é para te mostrar o que estou fazendo para achar meu caminho, e ser feliz, só me entendendo poderei entender aos outros, me colocando no lugar deles, sabendo que tem medos como eu.

Isto tudo é meu alimento para viver e quero repartir com outros.

Beatriz