A VIDA DE UMA JOVEM

21 de Junho de 2008.

Jovem com 21 anos de idade conta-nos como foi seu passado:

“Cresci num ambiente familiarmente amoroso, obtive uma infância muito saudável, não tenho sobre o que reclamar.

Quando atingi a minha adolescência, meus meros 13 anos de idade, eu já achava que estava preparada para se ter um casamento o qual eu seria fiel e feliz, investiria tudo na primeira oportunidade, e assim sempre na espera de um “valente príncipe entre os homens”...

Na minha primeira situação com um alguém que nem merecia minha amizade. O rapaz tinha dezenove anos de idade. Depois de um beijo, recebi um novo convite para um encontro, então propus ao um namoro serio. Falhou! Apesar de ele ser mais velho, não tinha madureza!

Tentei novamente, considerando o segundo contato, era uma pessoa que morava na zona rural de minha cidade, tinha vinte e um anos de idade. O conheci numa festa entre jovens numa chácara. Dessa vez foi por um pouco de pressão até mesmo a minha presença, mas procurei divertir-me, até cheguei a mentir minha idade para que não me achassem criança demais, fingi ter dezesseis anos, depois de horas passadas, este rapaz ficou no meu pé, por assim dizer, e então achei que poderia criar um novo relacionamento, saímos algumas vezes com destino a lanchonetes, onde passávamos horas conversando, sempre com minha mana mais velha por perto, é claro. Ele disse que iria falar com meu pai, então achei meu dever falar a verdade quanto minha idade. Mas não acreditou. Tive de mostrar meus documentos para comprovar, ele entendeu porque fiz isso. Mas outros problemas surgiram, um “amigo” dele me contou via telefone que a ex-namorada dele apareceu alertando que estava grávida. Então terminei o iria iniciar, eu disse que ele ficasse com ela para que a criança tivesse um pai por perto para proteger, amar e orientar. Foi o que ocorreu!

Aí surgiu um novo rapaz, “amigo” do anterior. Eu estava muito mal com a situação, já tinha certeza que eu nunca poderia constituir uma família e ser feliz. Revoltei-me. Negaria qualquer tipo de relacionamento. Mas acabei aceitando um convite para uma festa country, apenas por distração. Ao chegar procurei despistá-lo diante de umas trezentas pessoas presentes. Mas encontrou-me, e com isso tive que ser curta e grossa: - Não quero ficar com você! Revoltado, saiu de perto do grupo ficou lá fora até irmos embora, ele estava acompanhado de uma coroa.

Alguns dias depois ele me ligava tentando novas chances, eu negava. De repente veio em minha mente que eu deveria amar quem me amasse, visto ter passado por desilusões sentimentais. Novamente ele me retornou e assim me pediu meia chance, foi aí que eu aceitei.

Com essa meia chance ele a fez tornar-se uma chance completa. E Eu passei a sentir sentimentos ternamente direcionados carinhosamente a ele. Voltei ao meu desejo de constituir uma família.

Assim eu a realizei. Deixei os estudos e fui morar com ele, eu tinha catorze anos, depois de um tempo, achei que já estava na hora de aumentar a família, e então tentei por três meses ficar grávida, fui atrás de ajuda medica, mas recusaram a receitar-me medicamentos, dizia-se que meu útero era muito jovem, mas no terceiro mês em diante foi-se gerando uma nova vida dentro de mim, eu tinha 14 anos. Ao dar a luz a um menino eu tinha quinze anos. Casei no civil com dezesseis anos, isso porque era o mínimo permitido para casar-se, fiz de tudo para fortalecer o vinculo conjugal, mas foi tudo em vão, fui traída da mais cretina forma de um ser humano. Hoje estou separada, futuramente divorciada.

Arrependimento?

Não consta em minha mente. Apenas uma sensação de que poderia ser diferente!”

14 de outubro de 2012

Quatro anos se passaram e não deixei mais noticias... O trabalho, a espiritualidade e a família me consumiu o tempo.

Nesse tempo obtive a carta de habilitação, um carro. Apoiei uma obra mundial espiritual, como pioneira, levando a palavra de Deus a muitas pessoas em tempo integral durante um ano. Tive um pequeno relacionamento amoroso que durou dois meses. E hoje cursando um curso técnico em Gestão Comercial.

Meu filho tem 10 anos já está quase da minha altura, parece meu irmão mais novo...

Está na 5ª serie, 6º. Notas boas! Administra sua própria mesada.

Logo retorno com mais noticias.

ArianeAbreu
Enviado por ArianeAbreu em 21/06/2008
Reeditado em 14/10/2012
Código do texto: T1045368
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