Continuo a tomar remédios controlados
Provei minhas paranóias
Provei quase tudo que escrevi
Provei a cura de doenças
Provei minha vida
Quase toda anotada
Num dito especial que teve ao meu respeito
E mesmo assim continuo a tomar remédios controlados
De esquizofrenia, sei que falta acabar com o abismo de minha vida;
De ver meus irmãos se dizerem fã numero um da famosa estilista que fez moda
E eu ser ela mais dizem que quem afirma isso eles que são os loucos
Que não quero ser filha de minha mãe
Sendo que ninguém da minha família tanto de parte de mãe como de pai
Não tem nenhum que desenha ou pinta, que são meus parentes.
E não tem também pessoas que escrevem e que cantam
Porque alguém me gravou cantando e está a passar no radio
Mais não tenho certeza disso e nem que existiu esse especial
Ouço somente boatos das pessoas que me rodeiam que querem aparecer no próximo.
Sei que acho que fui considerada esquizofrênica porque disse
A verdade sobre a doença de Piracanjuba que é letal
E que achei a cura, mais depois que passou o sufoco.
E minha angustia de vida por esconder no computador
Meus medos, minha coisas escondidas expor elas é dose?
Mais sobrevivo viver escondendo o que ocorre em casa é pior
Porque vivo esse abismo de ser um gênio e a famosa estilista que fez moda
E a louca da esquizofrênica em casa, é desesperador ver que nem expondo a verdade.
Ou minha visão dos fatos não me trouxe a sanidade em explicar tudo ou quase tudo
De minha vida, que ficava na minha amargura íntima. O duro é continuar a tomar remédios controlados de esquizofrenia sabendo e tendo consciência que achava que era uma e hoje tenho minhas dúvidas.