Sou aquela que um dia partiu...
Em silentes e revoltas ventanias;
Sou o toque de suaves melodias
Sou quem vive, mas que nunca existiu.
Quem sou eu? Não sei, não conheço...
Nem sei o que isso importa no tempo?
Se, versejo no meu próprio pensamento,
Um sentido que nem eu reconheço.
Venho do Universo onde moro distante
E morro em cada verso de instante,
Ocultando um coração sangrento...
Sou quem verte tristezas da alma;
Trago um candeeiro suspenso na palma
E essa luz não me alcança por dentro.
(Autoria: Sirley Vieira Alves)
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