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Docilidade dos meus versos

Meu olhar pousa no entardecer
neblinados de sonhos infinitos
a hora, é agora, deitar-me-ei
em terra fértil, plantarei semente
vivas do meu pensar, em canteiros
adubados com palavras doces.

Regarei nos dias quentes e frios
com as misturas de cominho, alfavaca
e canela, evaporará essência por todo
o canto com a docilidade do meu canto,
umedece-se com jatos de amor os
meus canteiro enfeitam-se de poesia.

Ao cair da noite tudo se aquieta
as essências continuam no meu jardim
chamando abelhas e beija-flores
Os zumbidos dançam sobre o amor perfeito
Fazendo um zig-zag nas pétalas coloridas
encanto-me, fecho os meus olhos e vou dormir com a lua.

EudesMar poetisa