quem és tu, imagem de uma equivocada reminiscência
que me lança ao lugar, ameaçando- me, que se encontra?
Tenho a sorte de ser essa a presença da morte
evanescente? Recupero o fôlego no espaço da manhã.
Tenciono desvelar o segredo da vida na pergunta objetiva
mas essa pergunta veste a elegância de um trapaceiro ruim
que apaixonado tenta obter pela vertiginosa série de lances viciados aquilo que te faz levantar em toda rotina pueril da alvorada.
O jogador lança os dados, sem dúvidas ou dívidas! Nada!
Estou na trajetória trágica de uma doença familiar
a tua dama -- que em sua repetição ilusória
participa do lugar da cegueira que nos observa.
Ofereço-me à qualquer feliz destino barato.
Idêntico ao deserto ludibrio o universo que me consome
daqui, na condição de oráculo prevejo o sentimento todo
e escandalizo o sono da razão que te alimenta
para devorar-me fatídico no retorno de meu medo
sou coagido a evocar o elemento que governa além-vida
e mergulho no festim dessa ousadia pérfida
espancando meu corpo em outro nascimento.
Meu perfil de face, para quem quiser me adicionar e saber mais sobre mim
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