Eu, por mim mesma:
Sou feita de pedra e às vezes de brisa. Posso ser fera indomável ou bichinho de estimação. Já fui larva e logo em seguida, borboleta. Já fui a onda que devasta e a areia que é invadida. Às vezes sou a mão estendida e às vezes o tapa no rosto. Posso ser sussurro ou grito. Arena, gladiador e leão. Às vezes sou a festa e às vezes o tédio. Sou um pouco de poema e outro tanto de comédia, aventura, ficção. Sou preto e branco, mas também camaleão. Posso ser espinho ou flor. Posso procurar abrigo ou gozar a chuva. Posso ter os pés no chão ou cair das nuvens. Às vezes sonho acordada e às vezes durmo vazio. Muitas e muitas vezes sou multidão e algumas vezes, deserto. Posso ser a nuvem que encobre o sol, ou o sol que transpassa a nuvem. Posso brilhar ou me ofuscar. Sou um reflexo de espelho de tudo o que és pra mim. Um retorno do que me doas. Depende de ti e apenas de ti, quebrar ou polir esse espelho.
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