Não repara a bagunça,
isso aqui é um deposito!
… Ando na beira, sem eira nem receio do inflamável.
Sou bicho solto, indomável.
Marginalizada por opção.
Eu não caibo em mão fechada, passo fácil entre as frestas, escorro como sabão.
Eu não encaixo em um relógio, me falta tempo, me sobra o óbvio… Quanto à Cronos, nenhuma afeição.
Eu me perco em cercos, eu me acho no vago, me encontro no hiato e permaneço no inacabado.
Sempre em obras, sem manobras, sigo sem ritmo,
Sou atemporal.