Era de tarde, o sol já não brilhava com tanta intensidade, o silêncio predomina, mas não é um silêncio bom, é irritante, porque tenho a leve impressão de que algo vai acontecer a qualquer momento. De repente o silêncio é quebrado, começo a ouvir uma respiração ofegante, e gritos, vozes, passos... Que falta me faz o silêncio agora! Tento me concentrar para ver de onde vêm esses barulhos, mas não seria necessária concentração para ouvir os barulhos seguintes. Um grito estridente, e em seguida, um choro. Era uma criança que estava nascendo, uma vida que surgia, um destino que começava a ser traçado. Ao me aproximar vi que essa criança era eu, e então tudo ficou escuro.
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