Sou, por assim dizer, um pássaro.
Às vezes, meu vôo é rasante.Mal posso alçar poucos centímetros do chão.
São as tristezas contidas no meu coração, por medo de transcender
a mim mesma.
Por outras, vôo tão alto, que alcanço as estrelas.
São meus sonhos, os meus ideais, as minhas
alegrias postos na mão de Deus.
Realizo-me nos momentos de solidão ou no silêncio da noite, ao tomar um papel em branco para preenchê-lo com as minhas utopias.
Então eu me transformo na destemida guerreira do amor.
Por ele luto, em todas as suas dimensões, para ressignificar a minha vida
como mulher, filha, irmã, esposa, mãe, tia, amiga.
Sou, por assim afirmar, um ponto na imensidão do céu, quase
imperceptível, mas com alma e coração grandiosos.