Sou o que devo ser, uma ponte. Sou uma caverna em que ecoam vozes e em que há silêncio. Nas paredes do que sou estão gravadas pinturas rupestres as quais mestres me ensinam a decifrar. Sou um aprendiz, sou um discípulo, quero saber. Vos escrevo, mesmo que não baste escrever, e vos digo, mesmo o que não se possa dizer. Mais um processo, um tempo a mais, outro grão da existência, um pedaço de vida que nunca é demais. Eu sou a mão escrevendo ao entardecer, para ser lida e voltar à vida sob a luz do amanhecer.
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