Uma aprendiz de poeta, que prefere o calor do sol após longos dias de neblina em seu calabouço.
Poema de apresentação
Desencarnada de mentiras e ilusões
Despojarei de minhas máscaras,
cascas, uivos e asas
Dissimuladas, amargas, secas.
Evidenciando a mulher menina,
Que enlouquece e fascina,
Almeja carinhos, caricias, delírios.
Parindo do seu ventre desejos
Dos quais renasça cobiças,
Sem medos, apenas as loucuras, devaneios.
Que de meus seios escorram deleites
Tal qual orvalhos sob as folhas
Em manhãs de inverno
Aquecidas pelo prazer do sol ao tocá-las.
Que minha boca manifeste gemidos
Silenciosamente escandalosos,
Cheio de volúpia e fragilidade
E meus olhos cantem a melodia do gozo,
Permitindo a visão mágica e suave do amor
Que todo meu corpo não trapaceie meu intimo
Coagindo ou desesperando com remorso,
Ao macular a pureza com depravação.
Que a leveza regenere meus sentimentos
E conduza-me aos céus.
Uma Mulher Vestida De Sol