Como a flor do deserto,
suporto grandes oscilações.
Como o condor que voa alto,
amo a liberdade.
Para apreciar o belo,
disponho de infinito tempo.
Odeio prazo, tempo limitado,
regras implacáveis.
Apesar dos sofrimentos,
extraio paixão de tudo.
É intenso o desejo de evasão,
mas para isso existe a poesia
- onde tudo é permitido.
Professora formada em Letras Português/Inglês pela UFMS, amante incondicional da Literatura e da liberdade expressiva que ela nos proporciona, sempre gostei de pensar que ter o domínio da palavra é equilibrar o mundo na ponta dos dedos.
Assim como Arquimedes disse “dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo”, eu digo: Dê-me lápis e papel e eu mostrarei minha alma.
"[...] Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?"
(Traduzir-se, Ferreira Gullar)
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