Haste verde, fina
A vida me balança de lá pra cá
Às vezes mais violenta, outras nem tanto
Não é raro que esteja com as ramas penteadas forçosamente ao chão
Resistente, tremo de fazer barulho
Enquanto assobia, riscando minha superfície, o ar em movimento
Urro discreto, tentando manter a postura
Envergo
Não quebro
Mas toda dobra produz saliência indelével