Escrever sobre mim não está entre as minhas atividades favoritas. Entretanto, ler sobre mim é algo que me faz bem, é uma terapia. Contudo, somente aqueles que me amam e que, portanto, me conhecem, têm autoridade para fazê-lo. Dessa forma, publico aqui um texto que recebi outro dia, quando precisava refletir sobre minha personalidade:
"Conheci Gleicyane há mais ou menos oito anos. Ela era uma adolescente. Com o passar do tempo, tornamo-nos amigos e, por causa disso, passei a conhecer melhor suas qualidades e defeitos. Entre as qualidades estão a perspicácia, a inteligência, a criatividade, a obstinação e a lealdade. Enrte os defeitos, a intransigência e a teimosia.
Percebo a perspicácia da minha amiga quando ela consegue captar algo em uma conversa indireta, ao mesmo tempo em que já consegue conjecturar sobre sua captação. Em se tratando de inteligência, consigo vislumbrá-la quando ela manifesta seus conhecimentos acadêmicos, há propriedade em seu discurso; isso não é diferente em relação a outros assuntos.
A criatividade é algo que lhe é peculiar, pois já presenciei atitudes excepcionais. Em momentos difíceis, quase praticamente sem alternativas, Gleicyane sempre apresenta uma saída, muitas vezes, a melhor. Já a obstinação é uma qualidade que, às vezes, confundo com o defeito da teimosia, pois quando ela se propõe a algo, somente sossega quando alcança o objetivo.
A lealdade de Gleicyane é algo inquestionável. Por mais que me esforçasse, não teria palavras para descrevê-la ou fazer qualquer tipo de comentário.
Defeitos, quem não os têm? Vejo intransigência na dileta amiga quando, em uma conversa, Gleicyane sustenta a “ferro e fogo” algo que ela acredita ser o correto, a verdade; ela não abre “nem para o trem” a possibilidade de não ser o correto seu pensamento. Sobre a teimosia, já falei acima, às vezes, é bom, às vezes, não.
Meu pensamento é que somos o que somos (filosofia profunda), melhoramos ou não com o passar do tempo e com as experiências vivenciadas. Podemos mudar o rumo de nossa história se assim o desejarmos, de acordo com o que acreditamos ser melhor para cada um de nós.
Essas são as palavras que guardei para você, amiga querida."
C.
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