Autores

Perfil

Antônio Miranda de Freitas Júnior (1979), mais conhecido como Freitas Júnior - Poeta, nasceu em 7 de junho de 1979, na cidade de Riacho da Cruz, no sertão do Rio Grande do Norte. Poeta, professor e historiador, ele representa uma das vozes mais autênticas e inovadoras da literatura contemporânea nordestina. Com uma escrita marcada pela profundidade existencial, pela fé e pela experimentação formal, Freitas Júnior construiu uma obra literária que atravessa as fronteiras do gênero e do tempo. Licenciado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Freitas Júnior atua como educador na cidade de Alexandria/RN, onde foi agraciado com o título de Cidadão Alexandriense em 2018. Mas é na poesia que sua alma encontra morada e expressão mais livre. Criador de dois estilos poéticos próprios — o Sonetrix, que combina elementos do soneto clássico com estruturas modernas, e o Sondel, uma síntese entre o rondel e o soneto —, ele tornou-se referência na busca por novas formas de expressar os sentimentos humanos mais profundos.

Freitas Júnior é autor de uma vasta produção poética, entre os quais se destacam os livros Bereshit Poética (2018), Êxodus in Poesia (2019), Levítikus (2020), No Deserto (2022) e Minhas Verdades (2023),  Avesso Poético, a poesia de David Noah (2024); Cantigas de Amor (2024); Evidencias (2024) e O Aleph, a Poesia de José de Deus (2025). Sua obra transita entre o sagrado e o humano, entre a travessia do deserto e a revelação do espírito, evocando imagens bíblicas, sentimentos universais e vivências pessoais. O autor também se debruça sobre a história de sua terra natal, sendo responsável pelo livro Riacho da Cruz: os Primórdios de Uma História, uma contribuição valiosa para a memória coletiva do povo riachocruzense.

Além de seus próprios escritos, Freitas Júnior criou heterônimos que ganham vida própria em suas obras. Entre eles, destacam-se David Noah, um poeta introspectivo e melancólico, autor de Avesso Poético (2024), e José de Deus, missionário católico e andarilho, autor de O Aleph, a Poesia de José de Deus (2025). Esses heterônimos ampliam os horizontes temáticos e espirituais do autor, permitindo-lhe explorar perspectivas distintas da existência humana, da fé e da dor.