Pelo avesso Um dos fios que tecem minh’alma
Enroscou-se em algum lugar
Emaranhou todo o novelo ... Um a um, com muita calma,
Fui tentar desemaranhar
Quando me vi, estava pelo avesso. Vi-me presa numa jaula,
Sem ter nem o próprio ar,
Sem ter reflexo no espelho. Vou voltar nessa estrada
Preciso me reencontrar
Tendo o fio, eu mesma teço. Vou tecer de novo minh’alma
Metade vai voltar para seu lugar
Metade vai continuar pelo avesso.
Tu não escreves
és a teia
a aranha
que balbucia
por inseto
feito rendeira.
Faz a trama
e ama
como o fogo incendeia
Do verso
és inseto
parteira.
(Tony Bahia)
Meu querido e amado poeta Tony,
muito emocionada e honrada com tua poesia
És a própria poesia! Obrigada pelo carinho!
Grande beijo, amore!
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