Numa folha de papel
deixo meus dedos, meu anel.
Sento na borda, na margem.
Crio poemas, imagens, fatos.
Faço teatro do absurdo.
Sou surdo e mudo.
Crio meu próprio mundo.
Mostro a minha cara.
Abro a minha sala.
Sou goleiro freguês.
Maltrato o português.
Sou rei sem súditos.
Sou tudo.
Sou nada.
Nado contra a correnteza.
Morro na areia da praia.
Amo mulher de saia.
Sou rabisco.
Chuvisco de verão.
Ponto de exclamação.
VInho tinto de paixão.
Mar.
Noite de luar.
Um barco a vela
levado pelos ventos dos sentimentos.
Sou lamento.
Alfabeto do amor.
Um livro aberto.
Sou simplesmente, Roberto.
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