Quando eu nasci
Já sabia que queria ser mais alguém do que seria.
Fui indo assim, vagar comigo, procurar postigo além...
além de mim.
E assim,
descrevo meus caminhos como pedras de um muro (forjando-as no choque entre uma e outra que descubro).
Quem me dera dissolvê-las todas em um líquido amniótico:
Para que vejas face por faces como em ti me reconheço.
Desses caminhos que trilhamos,
além dos horizontes,
vou ao escuro - tateando muros - cambiando à luz, com desejo de caber-me nos olhos das paisagens que me olham,
deixando meu corpo pelas avenidas,
construindo em minhas cavidades cidades, paises...
O meu olhar estendido para planícies, desertos, desertos e magias.
Tudo branco, lápis colorido entre os dedos, folha vazia: desejando-me ser o Ser da Criação.
Grande mundo.
Vejo o mundo, vejo mundos...
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