Eu sou a que chora escondida
Para não ver o pranto
Que por amar tanto, tanto...
Tem a dor mais dolorida.
Sou o sorriso da face suprimida
Do olhar perdido o encanto
Da tristeza seu manto
Do Amor a esquecida.
Sou o caminho íngreme, sombrio
A ânsia de ser amada
O arco-íris que descoloriu.
Mas no peito ainda resiste
Tênue esperança acalentada
Amar o Amor que existe.
Angela Pastana...poeta paraense
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