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Perfil

Estudei em escolas públicas até concluir o curso médio. Quando ainda em tenra idade já sabia que tinha gosto pela escrita. Fiz uma redação e quando a professora viu, mostrou a outras professoras e até à diretora. Mesmo tendo apego à gramática pura, gostava de escrever.

Algum tempo após a conclusão do ensino médio, resolvi fazer vestibular para Teologia. Concluí o curso de Licenciatura Plena em Ciências da Religião em 2006.
Em 2007 já estava com pós-graduação em LÍNGUA PORTUGUESA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO.

Nas aulas de Português e Inglês, sempre fui bastante participativo. Todos os meus professores faziam questão de que eu participasse das aulas. Eu costumava ser dispensado de fazer as provas, pois pela participação os professores não tinham dúvidas de que eu me sairia bem. Isso em Português e Inglês.

Outras línguas que estudei (na Faculdade de Teologia) foram o Grego e o Hebraico. Gostei do grego, mas não muito do hebraico. No dia da prova final de grego eu cheguei na sala de aula bem "afiado". Mas tive uma decepção: O professor resolveu não aplicar a prova, fazendo, em vez disso, um trabalho. Meu consolo é que o estudo deve ter como objetivo o aprendizado e não a demonstração por meio de provas. Isso é burocrático. Mais importante do que a prova seria a participação dos alunos, todos eles, nas aulas, para demonstrar aos mestres, independentemente de provas, que seu trabalho está dando resultados.

O sistema de provas ainda é muito arcaico. A didática é antiquada, a pedagogia é anacrônica. Urge que se modernize a educação no Brasil, para que a escola se torne um lugar onde as pessoas tenham o desejo de estar, e não um lugar de tortura.
Tenho a esperança de que um dia as escolas do Brasil adotem meu sistema de ensinar as pessoas a perderem o medo de escrever. Minha idéia é simples: Se uma pessoa produz textos em seu pensamento, produz conversação totalmente compreensível e coerente, então essa pessoa pode escrever.

Todo mundo pode escrever. Precisamos lutar para que os discentes percam o medo de ser criticados, corrigido com caneta vermelha, sem saber por que aqueles traços raivosos estão lá na sua "redação" (como detesto essa palavra).

Os professores deviam acabar com essa mania de "corrigir" trabalhos e provas. Esses trabalhos e essas provas são fontes preciosas de conhecimentos, são produções valorosas dos alunos, e, a partir delas, eles podem se desenvolver, aperfeiçoar-se na escrita, evoluir. Todos podem. Basta um incentivo do professor.

Aditivo 01 ao perfil:

Em dezembro de 2009, fiz vestibular para Licenciatura Plena em Letras-Inglês, pela Universidade Federal do Ceará e fui aprovado. O curso teve início em 11 de janeiro de 2010 e é maravilhoso. Mesmo sendo pelo sistema EaD (Ensino à Distância), cuja fama não costuma ser boa, posso dizer que esse meio de ensino, via Internet, não deixa nada a desejar aos cursos feitos pela modalidade presencial, pelo menos o EaD da Universidade Federal do Ceará, uma das mais bem conceituadas do Brasil. Vinte por cento é presencial. Quanto às notas (avaliações) sessenta por cento é obtido nas provas presenciais, feitas com papel e caneta, ao passo que quarenta por cento é virtual (fóruns, portfólios e chats).

A presença virtual é medida pelos trabalhos e pelos acessos às aulas. A presença física é mensurada pela ida até o Pólo onde funcionam as aulas. Dois encontros de quatro horas-aula no início da disciplina, dois encontros de quatro horas no final (o último é a prova escrita e/ou falada-escutada, se for uma disciplina de Inglês A - Compreensão Oral). Em algumas disciplinas há um encontro presencial intermediário, ou seja, além das 16 horas do início e o final, há mais quatro horas presenciais no "meio do caminho".