Sou mineiro de Belo Horizonte, nascido no bairro Renascença em 1947.
Trabalho há 5 décadas na área de projetos de usinas de beneficiamento de minério.
Sou filho de Constantino Rêgo natural de Januária (MG). e de Flaviana Félix Freitas natural de Caetanóplois (MG).
Sou o sexto da família composta por 10 filhos, na seguinte ordem: Roberto, Aécio, Rubens, Silvio, Maria Inês, eu José Afonso, Marilene, Antônio, Constantino Filho e Marisa. Infelizmente, por deficiência cardíaca, Antônio nos deixou prematuramente aos 2 aninhos.
Meu pai foi operário na Companhia de Tecidos Industrial, fundada e inaugurada no mesmo bairro em 1938.
Deste os primeiros passos já ouvia os sons musicais produzidos pelo meu pai que foi saxofonista e clarinetista,
ensaiando em casa nos finais de semana. Tocava por partituras e foi integrante da Orquestra do Clube Belo Horizonte que
tinha como sede o Cassino da Pampulha.
Outra atividade que lhe despertou muita atenção foi o futebol amador de que desfrutou jogando até aos 40 anos de idade.
Aquele ambiente musical foi nos contagiando de tal forma que "um belo dia" Aécio pediu-lhe como presente uma gaita,
depois de presenciar um mendigo tocando na porta de sua Escola. Demonstrando grande habilidade pra música Aécio veio passando pelos instrumentos - violão, gaita, acordeon, piano, flauta, vibrafone, até que mais tarde tornou-se Maestro.
Com essa maestria veio repassando os instrumentos aos irmãos. O meu primeiro instrumento foi "colher" aos 7 anos de idade. Isso mesmo, colher utensilho de cozinha. A gente coloca os cabos de um par de colher entre os dedos indicador e médio - com um dorso de encontro ao outro e as bate em uma das pernas, tirando um som espetacular, na medida em que vamos alternando os ritmos. Aos 8 anos já estava sendo promovido para o cavaquinho. Fui treinando e em pouco tempo já estava solando alguns chorinhos de Waldir Azevedo. Já na adolescência passei pro violão que é mais fascinante por proporcionar uma maior harmonia. Chegamos a formar o "Mirins do Ritmo" um conjunto musical dentro de casa
e tocávamos aos domingos no palco da Rádio Guarani, com o animador Paulo Nunes Vieira.
Constantino-clarineta, saxofone, Betinho-pandeiro, Aécio-acordeon, Rubinho-violão, J. Afonso-cavaquinho, Maria Inêz-voz. Silvinho foi o único que não mostrou habilidade para a música. Seu negócio sempre foi o Futebol e insistiu nisso até que chegou a profissionalizar-se. No dia 19 de novembro de 1969, jogo Vasco da Gama x Santos - no Maracanã, por ocasião do jogo de 1000 gols de Pelé - Silvinho atuou na ponta esquerda pelo Vasco da Gama.
Eu também aprecio muito o futebol. Sou orgulhoso torcedor do deca campeão América Mineiro – símbolo Coelho.
Com gosto acentuado pela leitura, criei coragem para publicar meus rascunhos a partir de 2009, neste requintado espaço Recanto das Letras, oportunidade em que convido a todos à uma visita em minhas páginas, preenchidas com crônicas recheadas com um leve toque de humor.
Abraços
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