Sou uma ninfa -
estas ruas da cidade
ou jardins dos bairros
são estranhos para mim.
Vivo num mundo de sonhos
percorrendo bosques encantados,
onde diáfanas e etéreas mulheres
entoam cânticos de amor,
fascinadas pela emoção de amar!
Amar inconseqüentemente
numa insensatez sem pecado!
E entre as flores,
que formaram o buquê
de imagens místicas,
predominou de repente
a liliácea!
A ela entoarei
minhas últimas preces
para que se extasie,
infinitamente!
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