O poema adiante é biográfico.
Mas não revela só a minha biografia.
Talvez também a sua que me lê agora:
A VIDA QUE EU VIVI
Nasci. Vim cavalgando a tempestade
Não sou dono de nada! Nem de mim!
Se sou compromissado? Isto eu sou sim:
se eu tenho um compromisso: é a verdade
Meu feixe de existência anda já tarde
Vim pelo tempo E pelo espaço eu vim
Amando o bem, fugindo da maldade
Um pouco desta; assaz daquele. Enfim,
a vida é isto: aquilo que se faz
aquilo que se pensa e sente e diz
A vida é tudo isto e é muito mais:
aquilo que se é. E eu pouco sou!
E enquanto o digo a vida já passou
e a vida que eu vivi...: eu mesmo a fiz.
Diógenes Pereira de Araújo
Pois bem: se é sua biografia, também, PARABÉNS.
Se Você é comprometido/a com a VERDADE, PARABÉNS.
Se Você gosta de ilusão — não disse sonhos —
bem, você desperdiça sua vida.
A Verdade nos proporciona os mais belos sonhos,
só que, não se deve viver no futuro, mas no presente:
a preocupação, por exemplo é uma forma - errada -
de viver no futuro,
assim também como
não se deve viver no passado: mágoas, ressentimentos; idéias e pensamentos esclerosados (teimosia, ignorância).
Tudo de bom a quem me ler e a quem não ler.
Diógenes Pereira de Araújo
dpaescandir@gmail.com
Escrevi o livro ESCANDIR