Ah! Dor bandida!
Ficaste anos à espreita, aguardando minha fragilidade chegar...
Agora, me tens em tuas mãos, acuado, desgastado, indefeso.
Mas sou pedra!
Não vou me desfazer, mesmo se me partires em pedaços. Em cada um, continuarei pedra!
E vou vivê-la, dor...
Como vivi o encanto, como vivi a felicidade, como convivi com a esperança, como vivi o amor.
Não sou teu, mas você, dor...
Você... Me pertence!