NOS TRILHOS DA MINHA VIDA
(Sócrates Di Lima)
Ando sobre os trilhos da minha vida,
e vida na estrada dos meus sonhos,
Sigo meus horizontes,
Rumo para o meu Norte.
Deixo a estrada me conduzir,
Como as águas de um rio,
Tenho o amor como meu guia,
As estrelas e a Lua como faróis,
Não durmo sem meus sonhos,
E muitas vezes sonho acordado.
Há sempre esperança nas minhas vontades,
E no meu coração,
O amor que nunca morre.
E se ando sozinho,
Na estrada dos meus desejos,
É porque os amores se foram,
Como uma doce estação,
Seja, inverno, outono,
primavera ou verão,
Porque na minha vontade,
O amor nunca está na contramão.
Se ficam ou se vão,
Não importa,
Provavelmente aqueles amores,
prometidos ou não,
Não foram o bastante,
Para impedir, que eu siga em frente,
Em outra direção.
Não vivo de passado,
Mas, o passado vive em mim,
mesmo aquele que vivi no recente ontem,
Não choro as mágoas sofridas,
Porque a vida me quer assim.
A saudade é minha poesia,
A canção que nunca termina...
Sou passageiro da nostalgia,
Sempre que a saudade me traz alegria,
E o amor que vivo
não deixo morrer,
Mesmo que o destino queira.
É claro que se o passado não for a óbito,
Não poderei ver o amanhã nascer,
Mas, não me importo,
Vivo o hoje,
Um dia de cada vez,
Deixo o passado apenas na saudade,
E sigo passageiro,
Do amanhã que em um novo amor,
chegou,
E me faz,
Novamente,
sem os quesitos da dor
passageiro sem passagem de volta,
ao amor.