VENHAS (Sõcrates Di Lima) Sigo-te os passos, Sigo-te nos cânticos, Sem os teus abraços, Sigo-te pelos cantos. Sigo teu olhar, por onde não posso andar, Longe, sigo-te sem cansar, Porque teus olhos hão de me encontrar. Sigo-te sem rumo, e até sem destino, pego as rédeas e o prumo, Porque tu me queres, imagino! E por seguir teus cantos, por onde anda teus passos? Não sei, se em todos os recantos, Posso ter-te nos meus abraços. Olho-te assim, tão distante, Querendo ver-te assim tão perto, Namorado, amor e amante, Amar-te-ei, por certo. Sigo-te assim, nos versos, nas tuas vontades seguras , Serás dona do meu universo, Mulher, preciso das tas loucuras. Venhas, não tenhas medos, Sou assim, impetuoso, louco para te amar, sem frescuras, tabus e segredos, Venhas logo, todo o meu Eu, quero te dar!