Teus passos imitando uma dança percorriam os canteiros amarelos
e os cabelos na lança do vento cobriam rebeldes um sorriso
no meio de mil girassóis.
Era um sonho desses que o dom de viver vive de inventar.
Uma princesa, cuja delicadeza cuida de mim.
Rodada de vestes púrpura olhava a tarde não como vê os olhos
mas o coração a suscitar o irreal, uma aurora, um lugar,
deixando confuso, perdido na planície meu olhar exultante.
Era um campo, às vezes parecia um mar dourado,
um holograma iluminado donde sobressaiam as mãos
que juntavam os sóis no jardim.