Das cinzas como a Fênix

Das cinzas como a Fênix

O melhor a fazer é me despir da mortalha

e atirá-la ao cesto de roupas velhas

fechar as portas e janelas antes que passem as flechas

e assim pelas frestas lançar o meu olhar ao futuro.

E com o que antes de querer para mim

quis para ela, a estrela mais bela

hei de fazer o que me pede o juízo:

meu amor recolher, e partir

como se nunca tivesse existido

tomar o primeiro avião para Paramaribo

e renascer em outro lugar.