CANÇÃO DA ALMA
(Sócrates Di Lima)
E a vida no cotidiano passa,
Aos olhos da alma em êxtase,
Como cortina de fumaça,
Segue a vida de fase em fase.
E tantas foras as fases,
Desta vida que vivemos,
Da boca incansáveis frases,
de exaltação da vida que queremos.
Principalmente dos amores que tivemos,
Quais vem e vão feito ventos,
Talvez, folhas secas que perdemos,
nos desertos dos nossos sentimentos.
E quando nasce as manhãs dentro da gente,
agradecemos a Deus por mais um dia...
E os olhos pelas janelas da alma sobrevivente,
Se enche de esperança de de fantasia.
Então corre nas veias o sangue da esperança,
Que a vontade enlaça no seu bem querer,
Entre o coraçao e a alma a cada dia uma aliança,
de não sofrer de amor nem por ele padecer.
Mas, não há na vida uma aliança que não ceda,
Aos infortúnios que o amor pode carregar,
E por mais que de paixão se exceda,
As suspresas da convivência faz chorar.
Quisera Eu ter um coraçao de frieza extrema
Tão gelado quanto um profundo iceberg
tão ardente quanto o gelo que na pela queima,
Que não sofra de amor por mais que se entregue.
Mas a vida tem dessas coisas estranhas,
O coraçao vive se apaixonando,
Se envolve nas mais prováveis façanhas,
e se perde no tom de quem está amando.
Mas uma coisa é certa,
Isto jamais vai se acabar,
O amor e a dor nunca fingida de um poeta,
Que nas suas poesias finge não chorar.
E numa canção de letras em notas agudas,
A alma canta seus versos de amor,
E o dedilhar do poeta nas cordas nunca mudas,
Revelam sua alma de paixão e despudor.