Servi-me de uma taça de vinho,
como quem bebe água da vida
sedento do seu carinho,
saciei-me da imaginaçao bebida.
Bebi o cálice do seu sorriso,
Gole em gole de seu olhar,
deliciei-me de improviso,
Com as lembranças do seu falar.
Ainda tenho em minha memória,
suas mais debochadas gargalhadas,
seu jeito impulsivo faz parte dessa história,
até agora, no tempo compartilhadas.
Bebo das palavras suas...
dizendo, - Eu te amo,
entre duas luas,
em sonhos, ainda, lhe chamo.
E como apagar isto da mente,
Algo assim, impossivel,
Porque a história da gente,
é algo assim, do tipo, inesquecivel.
Não sei, talvez, um dia, isto vá passar,
Se uma mulher me for mais insana que você,
no modo gostoso de amar,
até agora, esquecer, não tive o por quê!
Não nego, e jamais neguei este amor que vivi,
falei de você a quem em minha vida passou,
Você foi minha a melhor poesia que escrevi,
Ninguem mais a superou.
Alguem pode achar que sou abestado,
Bajulador ou algo parecido,
Para mim é indiferente, nisto nem estou ligado,
Só me importo com aquilo em mim reconhecido.
Dane-se quem assim pensa de mim,
Jamais terá o meu amor,
Pois eu sou assim,
Só deixoi entrar outro , se o seu embora for.
Sozinho eu sigo o meu Norte,
Assim, sinto-me bem resolvido,
Nunca perco a minha sorte, sei bem no meu caminho,
Porque sou um poeta louco e atrevido.
E se eu morrer sozinho,
Morrerei com a minha missão cumprida,
Amei, fui amado, andei bem no meu caminho,
Feliz eu fui, você foi a maior loucura da minha vida.
Então minha querida,
Brindo com alegria, prazer e todo meu carinho,
A vida de amor, com você bem vivida,
Com duas deliciosas taças de vinho.
