Pecado...
Um ato desregrado,
Punivel por certo,
Mas, quando se trata de amor,
Há que ser perdoado,
quem ama com louvor.
E se o amor,
antes de começar,
Em principios de dor,
Há que se acabar.
No amor não há promessa,
Apenas atitudes na certa,
Não há que se ater em pressa,
O amor é dádiva de um poeta.
Mas, existem as incompreensões,
As precipitaçoes,
Há pessoas que perdem o dom,
De amar outra vez,
Suas palavras perdem o tom,
E a altivez.
E o amor peca,
quando quem quer amar,
se perde nos seus atos,
Parece uma folha seca,
No deserto a voar,
Tem atos insensatos.
Mas faz parte do ser humano,
Complicar o incomplicável,
Dar importância a atos fortuitos,
Inconcebivél,
Se faz amarga em atos gratuitos,
E peca pela falta de tato.
Eu observo a vida,
tambem as pessoas..
Vejo que a paixão atrevida,
vem e não é atoa.
E assim, o amor peca,
quando se faz em paixão,
e apenas com a emoção,
Se esconde da razão,
E na certa,
deixa triste o poeta.
E a poesia de desfalece,
Sem que se ouça sua essência,
E por imprudência ou negligencia,
O amor, antes de começar, falece.
