Pálpebras escuras e meus olhos retraídos
Estou apagado tão longe e indiferente
São tantas mazelas e dores sentidas
Que me rasgam a carne, ferem profundamente
Todo sonho se esvai transparente
Calo a vida em lágrimas contidas
O que adianta futuro, sem mero presente
A doença me leva e mexe os sentidos
Tentei sorrir, aparecer, amar e disfarçar
Chegou o Natal curta muito este lindo momento
Vim me despedir e por último te abraçar.
Depressão e outros me causam tanto mal
Ao sair, até sempre... por favor apague a luz
O poeta se despede com carinhoso abraço,
Feliz Natal!