Vai, vai se... prenda me
Prenda me à noite no raiar da aurora
Na figueira que verde que figo aflora
Onde a terra me dá frutos agora
Agua pura minha sede implora
Nas vinhas, no trigo, na macieira
Prenda imune me sem eira nem beira
Onde canta o vento canção ligeira
Talvez tu não saibas ainda te amo
Nunca esqueci os teus beijos
Meu coração perpetrou se insano
Na sombra silenciosa dos meus desejos
Queria mandar te, ir se foder...
Mas estou incerto se junto podia ir
Sem teu amor eu vou morrer
Prenda me se ainda houver algum porvir.