Começo, medo e sim
 
Ela mexe, insinua, contorce
Sua doce feitura ornamento
Meu corpo aflito entorpece
Até em pensamento
Agora é flor
Na cabeça girando
Semeando amor
No coração gritando
Joga me confete
Deliciosa mulher
Faz se minha tiete
Me ama como quer
Aprisiona o poeta  
Finge se minha mulher
Tesão e paixão incerta
Como nas mais belas historias
Começo, medo e sim!
Eu quarto, ela sala
Quem sabe um dia casa.