A leviandade com que abres as coxas -Judd M Mendes



A leviandade com que abres as coxas


A leviandade com que abres as coxas
Aflora e reluz tua linda clava
A mansidão de ovelhas mochas
Tão espetada que a alargava.

Ah, metida mais doce da vida
Tiro te gritos sem nada dizer
Em pegas e amasso toda estendida
Deixo te contorcer deleitando em prazer.

Rouba me o tempo mas não o pão
Leva me a ilusão mas não a vida
Aproveita te do meu corpo em vão.

Entre os céus e o mar, apenas vento
Jamais tristeza, julgamento ou lamento
Procure me sem pensar antes do firmamento.