Eu me declaro apaixonado por voce de há muito tempo,
desde um momento tão distante que não enxergo.
Já lhe pedi pra me encontrar cruzando a ponte
e que nos momentos em que viajante, fores ao mar
jamais deixar de ouvir bramir seu nome, as ondas.
Eis que as modulo com meu pensamento afogueado.
La vem a lua a meninar nosso passeio na lagoa.
Falar o quê se te desenho em poesia?
De resto, os burburinhos da vida.
Pessoas lançando ao léu conversa à toa, de latrocínio...
Haja rancores, todavia, para explicar sem patrocínio,
a violência desses dias.
Vem, menina régia que sabe de cor o meu código.
É a ti que eu amo como um bêbado
e chamo de anjo em meu monólogo.
Outrossim, descanse em paz a solidão,
eu quero mais é andar seus passos,
olhar o mundo com seus olhos.