Pai...
Talvez, qualquer dia,
Só DEUS sabe,
A gente da gente sai...
Vira poesia...
E a saudade no coração não cabe.
Pai....
Hoje estou aqui...
Você não!
Amanhã, meus filhos,
Aqui virão,
E eu já segui
outros trilhos.
Pai...
Então fica a sadade,
Daquilo que você se fez...
Não importa a idade,
A gente vai...
Um dia, quem sabe, talvez...
Mas, certo é,
Que todos nós passaremos,
E nesta vida a fé,
Nos farfá ser o que seremos,
Para ao depois que a gente for,
Se dermos todo o nosso amor,
Por certo, na mente de nossos filhos,
com certo brilho,
renasceremos.
Pai...
Você foi o que eu eu também quis ser,
Um pai presente,
Talvez um pai heroi de Oz...
Que da mente nossa não sai,
No amanhã, no dia, que fizeram pra nós.
Pai nosso de cada dia...
Que a saudade sempre me fará lembrar,
dos seus sabelos brancos e da sua alegria,
O seu jeito de ser, nunca há de passar.
E quando eu me for deste mundo,
Espero que meus filhos se lembrem de mim...
O que fiz, o que fui, o eu mais profundo,
O Eu pai, que por ser pai, nunca teremos fim.