Você bateu à minha porta,
E eu bati à sua,
E o mundo com sua volta,
Trouxe-me sua alma nua.
E me vesti de você e você se vestiu de mim,
Cobriu-me e eu lhe cobri, com o manto do nosso bem querer,
Revivando a alma que se seguia assim,
com o minimo do que é necessário para viver.
Você chegou,
chegando de mansinho,
e nesse barco você vem e eu vou,
dividir em nós, o mesmo caminho.
Então vem....
Tome conta de mim,
Siga-me também,
No caminho que se fez assim.
Quero você...
Como quero a vida viver,
Nem me pergunte porque,
Pois, você chegou sem eu querer....
Você, Carmen, minha borboleta,
vem sugar o mel de sua flor,
Da rosa a violeta,
Sou seu beija-flor, faço seu canto de amor.